terça-feira, 26 de abril de 2011

Dia do Goleiro

Eu até pensei em postar alguma coisa em honra a nós, goleiros, que merecemos mais do que ninguém. Porém, veio o Manuel Neuer e me fez essa baita homenagem aqui. Como isso vale mais do que qualquer coisa que eu pudesse ter escrito, simplesmente assino embaixo - principalmente na cabeçada do Giggs, no 1º tempo.

PS - O vídeo tem mais de 4 minutos, mas a homenagem vai apenas até os 2m30s. O blog aconselha veementemente que não se assistam as cenas seguintes, que são, pra dizer o mínimo, assaz desrespeitosas num dia tão importante.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Eba! Papai tá ati!

Para quem ainda não sabe, a Lui já fala e entende praticamente tudo. Ela ainda tem palavras específicas na língua dela, como 'Titi' para Mickey e 'Pacolulu' para o Sapo Cururu, mas a comunicação flui facilmente - desde que ela esteja sem a chupeta (ou 'sassy', de 'pacifier') na boca, claro.

Certa vez, ela e a mãe foram me buscar perto do Pão de Açúcar, onde o fretado me deixa. Como elas ainda iam demorar para chegar, eu aproveitei para fazer algumas compras e, entre outras coisas, levei pão. Um pão recém saído do forno, com aquele cheirinho convidativo.

Quando as duas chegaram e eu entrei no carro, o aroma invadiu o ambiente e a resposta foi praticamente imediata:
- Papai, té pão!
A partir desse dia, toda vez que a Lui vai me buscar de carro, sou recebido não com um 'oi' ou um beijo, mas com um 'té pão'. Nada te faz sentir tão bem-vindo quanto um 'té pão'. Principalmente quando você esquece de comprar o tal do pão.

Além disso, ultimamente a Lui tem demonstrado uma certa preferência por ser retirada da cadeirinha pela mãe e não por mim. Basta a gente entrar na garagem - eu nem sequer me mexi no banco - que ela começa a dizer:
- Não, Papai! Mamãe, mamãe! Não, Papai!
Também é excelente para a autoestima, quase não faz você pensar o que será que fez de errado. E ontem, a San ainda virou para a Lui e disse:
- Não pode falar assim com o Papai, isso é muito feio!
Pois a baixinha só ouviu 'Papai' e 'feio'. Ela veio até mim, deu um tapinha na minha perna e falou:
- Feio, Papai!

Isso tudo só para ilustrar minha expectativa quando fui tirar a Lui do banho - o que por si só já é um trabalho hercúleo. Pois bem, depois de extrair a princesa do chuveiro, secá-la, colocar a fralda e o pijama, começou o processo de convencê-la a ir dormir.

Normalmente, esse processo pode ocorrer de duas maneiras: ou ela desmaia já no trocador, ou fica brigando para não dormir. Ontem parecia que ia ser do tipo difícil, até que ela viu uma foto no mural do quarto e quis dar um beijo de boa noite nos amigos. Depois da sessão de beijos, foi tudo mais fácil: ela tomou o leitinho, pediu o Titi e a Minnie e dormiu. Ou pelo menos foi o que eu pensei.

Estava na cozinha preparando as mamadeiras da madrugada, quando ela começou a chamar:
- Papai! Mamãe! Mamãe!
Como a mãe estava indisponível, lá fui eu ver o que a baixinha queria, já preparado para ouvir um 'Não, Papai! Té Mamãe!'.

Abri a porta e antes que eu falasse alguma coisa, ela disse:
- Mamãe, té papai!
Eu respondi com um 'Papai tá aqui' e daí ela soltou a frase do dia (e da semana, se não for do mês ou do ano):
- Eba! Papai tá ati!

Nada mais a declarar.

Diz a lenda...

...que um blog só é dado como morto após um ano de inatividade. Pois cá estou eu para comprovar o dito!

Em verdade, digo-vos que só um acontecimento de grande porte me traria de volta para cá, para Onde Não Nasce Grama. Algo capaz de redistribuir as forças elementares do Universo. Nada dessas frivolidades de Copa do Mundo ou aposentadoria do Ronaldo, nada de eleições presidenciais, terremotos, tsunamis ou guerras.

Para garantir a correta distribuição dos assuntos nos marcadores, deixo mais detalhes para o próximo post.