quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Curta da Lui

No supermercado, Lui sentada dentro do carrinho conversando com o papai.
Lui: Olha lá, papai! Uma galinha voando no teto!
Papai: Não deve ser, Lui. Galinhas não voam.
Lui: É mesmo! Então deve ser um Pequenodáctilo!

Uma questão de Postura

O atacante, sorrateiro como é, recebe a bola atrás da zaga - em posição duvidosa, diga-se de passagem. Ele conduz a bola para dentro da área, configurando para o goleiro uma clara situação de Dois passos e pára.

Como sabemos, essa é uma das raras situações em que o goleiro tem menos responsabilidade que o atacante aos olhos do público leigo em geral (que inclue a maioria dos comentaristas televisivos). Porém, há alguns comportamentos mínimos que se esperam do honrado guarda-metas, dentre os quais o que mais se destaca é a postura.

Voltemos à cena. É o atacante quem dá as cartas, é ele quem define qual será a dança. O goleiro precisa se preparar para todos os cenários: ao mesmo tempo em que se aproxima do ofensor para fechar o ângulo, deve manter uma postura que o permita ir na bola ao menor indício de conclusão. Na teoria, isso significa manter os pés paralelos, os joelhos levemente flexionados e as mãos ao lado do corpo - praticamente um pistoleiro em duelo de Faroeste. Na prática, o goleiro deve ficar na posição que achar mais confortável para uma defesa rápida, no reflexo.

Ontem, no Atlético-MG e São Paulo de abertura da Libertadores, tivemos um exemplo certo e um errado da postura frente ao atacante. No primeiro gol do jogo, Ronaldinho recebeu a bola dentro da área sozinho e cruzou para o . Reparem na postura do Rogério Ceni, ereto e dando um passo à frente, pego totalmente de surpresa pelo lance:
Isso que dá oferecer água ao inimigo
Já no segundo tempo, no lance que decidiu o jogo, Luis Fabiano recebeu uma bola na entrada da área só com Victor à frente e soltou uma bomba. Só que o goleiro atleticano, bem posicionado e com a postura correta, conseguiu fazer a defesa que selou a vitória mineira.

Pode-se discutir o enésimo 'renascimento' do Gaúcho, as mirabolâncias táticas do Ney Franco ou o 'medinho' de levar o empate do Cuca, mas o que realmente decidiu a partida foi a postura dos goleiros nesses dois lances capitais.